Carroças cheias de cadáveres, famílias agonizantes isoladas, reis e camponeses implorando libertação - quando se trata de doenças epidêmicas, poucas têm imagens tão terríveis quanto a peste negra.
Considerada a primeira doença verdadeiramente pandêmica, a peste negra matou metade da população da Europa, em 1348, e dizimou partes da China e da Índia. Essa "grande agonia" seguiu os caminhos do tráfico e da guerra, exterminando cidades e mudando para sempre a estrutura das classes, as políticas globais, o comércio e a sociedade. Para obter mais informações sobre essa doença, acesse Como funcionava a peste negra (em inglês).
Por muito tempo, a peste negra foi considerada uma epidemia de peste, viajando em sua forma bubônica nas pulgas de rato, e pelo ar, na forma pneumônica. Estudos recentes colocaram isso em dúvida. Alguns cientistas afirmam que a peste negra pode ter sido um vírus hemorrágico semelhante ao ebola. Essa forma de doença resulta em forte hemorragia. Os cientistas continuam estudando material genético de supostas vítimas da peste na esperança de descobrir provas genéticas que confirmem suas teorias.
Causada pela bactéria Yersinia pestis, a doença ainda pode representar um problema em áreas pobres e infestadas por ratos. A medicina moderna permite o tratamento fácil da doença em seus estágios iniciais, tornando-a uma ameaça bem menos fatal. Os sintomas são glândulas linfáticas inchadas, febre, tosse, muco com sangue e dificuldade para respirar.
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