sexta-feira, 28 de setembro de 2012

República Velha

 Entre os anos 1894 e 1930, o Estado de São Paulo era o maior produtor de café do País e Minas Gerais, o maior produtor de leite. No domínio dessa produção estavam os grandes fazendeiros, apelidados de "Coronéis", que eram muito temidos e respeitados. Sempre exigindo o cumprimento de suas ordens, lideravam o município onde habitavam, dando apoio ao governo estadual e também ao federal. Com prepotência, escolhiam quem deveria ganhar eleições para presidente da República, sempre se um dos dois estados, o que ficou conhecido como a política do "café com leite". O voto não era secreto, e aquele que não obedecesse à indicação do coronel era duramente castigado. Este direcionamento era chamado de "voto de cabresto".
 Dentre os onze presidentes que o Brasil teve durante esse período, apenas três não foram de São Paulo ou Minas Gerais, como o gaúcho Hermes da Fonseca, o paraibano Epitácio Pessoa e o carioca Washington Luiz.
 Em 1930, esse último deposto, assumindo o poder o gaúcho Getúlio Vargas, findando-se, assim, a República Velha.

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