Uma borboleta da Amazônia tem intrigado cientistas há séculos. Mesmo para o célebre estudioso Charles Darwin, a capacidade de camuflagem da espécie conhecida como Heliconius era um verdadeiro mistério.
Ela possui em suas asas desenhos complexos que a permitem imitar, em sua categoria, seis tipos diferentes de exemplares venenosos, cujo sabor é desagradável para as aves. Essa propriedade, que consiste em uma mecanismo de defesa ao projetar o que se poderia chamar de disfarce, é denominada mimetismo. Tal característica é passada às suas descendentes, já que se trato de um fator genético desencadeado por um gene muito especial. Localizado em um único cromossomo, esse supergene compreende cerca de mais trinta, que controlam juntos uma combinação cromática para repelir os animais predadores.
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